Futsal

Santos afunda ainda mais: lanterna do Brasileirão, sem rumo e com a torcida à beira do colapso

A derrota por 1 a 0 para o Grêmio neste domingo em Porto Alegre escancarou de vez a crise técnica, emocional e institucional que assola o Santos. Em 7 jogos no Brasileirão, o time somou apenas 4 pontos e amarga a lanterna da competição. O risco de mais um rebaixamento — o segundo — já deixou de ser apenas um temor e se tornou uma ameaça concreta.

O resultado também marcou o segundo jogo de Cleber Xavier no comando da equipe. Na estreia, um empate por 1 a 1 contra o CRB pela Copa do Brasil já havia deixado claro o tamanho do desafio.

Mas a dor que a gente sente hoje vai além da tabela. É a sensação de abandono, de promessas vazias, de um clube que perdeu a noção do próprio tamanho. E, sinceramente, é cada vez mais difícil seguir resistindo. Já pensei em desistir do Santos muitas vezes, mas o amor sempre falou mais alto, o sentimento agonizava, mas nunca morria. Só que, pela primeira vez, essa vontade de desistir tem crescido. Dói ver até onde o clube chegou, enquanto os responsáveis parecem não se importar. Nós, torcedores, não aguentamos mais. E, acima de tudo, não merecemos isso.

O Santos é inacreditável. A volta de um dos nossos maiores ídolos era a chance de tudo começar a melhorar e só piorou. Nem dá para colocar a culpa no Neymar. A gente sabia das limitações físicas dele, mas o projeto de marketing em torno do retorno tinha tudo para dar certo: construir um time competitivo, fortalecer o plano de sócio sem explorar o torcedor, aproximar a torcida, investir na base, melhorar a estrutura do clube… tudo aquilo que, em teoria, até o pai dele estava tentando fazer. Mas as coisas parecem ser feitas na contramão.

Enquanto isso, Marcelo Teixeira segue dando desculpas como se nada estivesse acontecendo. Falta senso de urgência, falta conexão com a realidade, falta coragem para mudar. A diretoria se comporta como se o clube ainda vivesse os tempos de glória, enquanto a gente, na arquibancada e nas redes, sente o chão desaparecer debaixo dos pés.

É duro dizer isso, mas hoje, amar o Santos virou um ato de resistência. E essa resistência está sendo levada ao limite.

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